Amapá apresenta crescimento no PIB e alcança R$ 16,8 bilhões



A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá de 2018, em entrevista coletiva realizada na sexta-feira, 13. Segundo os cálculos, o estado superou o índice do ano anterior (2017) e alcançou 16,8 bilhões. 

Entre os principais responsáveis pelo aumento no PIB no estado estão o setor da indústria da transformação de energia (de 1,1% para 2,5%) e a construção civil (de 10,6% para 11%). 

Na contramão, os setores que apresentaram queda estão: transporte, armazenagem e Correios (de 2,1% para 1,6%), administração pública (de 46,2% para 45,9%), agro (de 0,8% para 0,5%) e pecuária (de 0,5% para 0,4%). O setor primário é identificado como uma das grandes potencialidades, que vem sendo trabalhadas pelo Governo do Amapá através do licenciamento ambiental eletrônico e convênio com o Exército para regularização fundiária.

O Amapá apresentou crescimento do PIB de 2018, com taxa de variação real de 2,3%, superior ao ano anterior (2017), quando a alta foi de 1,7%. O desempenho em volume da economia aponta que tem acompanhado as oscilações da média nacional, pois apresentou em dois anos seguidos de variações positivas (2017 e 2018), depois das quedas verificadas em 2015 e 2016.

Composição do PIB no Amapá

• Setor primário teve participação de 1,8%
• Setor secundário apresentou 11,7%
• Setor terciário privado (comércio e serviços) 40,6%
• Administração pública 45,9%

Crise energética

De acordo com o secretário da Seplan, Eduardo Tavares, o setor de produção de energia é importante na geração de empregos durante a instalação, mas acaba por gerar arrecadação só no destino, nos grandes centros, por conta das regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Uma realidade que reforça o contraste vivido pela crise energética gerada pelo incêndio no linhão principal.

O gestor destaca que o Estado tem cobrado do governo federal o restabelecimento no fornecimento de energia, após um incêndio atingir a subestação da concessionária contratada pela União e prejudicar 13 municípios. Outra cobrança é a segurança elétrica com a proposta de o estado ser atendimento diretamente pela energia que produz.

“O Amapá é um dos estados que se destaca na produção de energia e, hoje, estamos vivenciando um dos maiores apagões da história do Brasil. Em 2020, não é mais cabível um estado produtor na Amazônia ficar numa situação dessa”, destacou o secretário.

 

Por: Jorge Abreu /  Foto: Maksuel Martins/Secom

 

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