Setembro Dourado: Amapá realiza campanha de alerta sobre câncer infantojuvenil


Acompanhamento pediátrico de rotina é essencial para garantir diagnóstico precoce da doença.


No ‘Setembro Dourado’, mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil, o Governo do Amapá, em parceria com a Organização Não Governamental Carlos Daniel, realiza uma campanha para chamar a atenção sobre importância do acompanhamento pediátrico de rotina e o diagnóstico precoce da doença nos pequenos. 

A programação começa na quarta-feira, 15, com uma blitz educativa que terá distribuição de folders informativos para motoristas e pedestres no cruzamento da rua Cândido Mendes com a Avenida Padre Júlio.

Para a quinta-feira, 16, está prevista uma live às 19h nas redes sociais do Governo do Estado com o tema “A importância do diagnóstico precoce e a atenção aos sinais e sintomas”, com o oncopediatra do Hospital Israelita Alberto Einstein, Vicente Odone Filho.

Câncer infantojuvenil no Amapá

Atualmente, cerca de 50 crianças amapaenses fazem tratamento contra a doença com o apoio do Programa de Tratamento Fora de Domicílio (PTFD) e da Ong Carlos Daniel. Os tipos mais comuns de câncer entre crianças e adolescentes são leucemia, linfomas e retinoblastomas (câncer ocular). 

Os principais sintomas que os pais ou responsáveis devem ficar alerta são: perda de peso contínua e inexplicável; dores de cabeça com vômito pela manhã; aumento do inchaço ou dor persistente nos ossos ou articulações; protuberância ou massa no abdômen, pescoço ou qualquer outro local; desenvolvimento de uma aparência esbranquiçada na pupila do olho ou mudanças repentinas na visão; febres recorrentes não causadas por infecções; hematomas excessivos ou sangramento, geralmente repentinos; e palidez perceptível ou cansaço prolongado.

O secretário de Saúde, Juan Mendes, explicou que, em razão do baixo quantitativo de casos, o Amapá não está qualificado pelo Ministério da Saúde para realizar o tratamento de crianças e adolescentes com câncer no estado, por isso, eles são encaminhados para estados que são referência no tratamento da doença.

“Se cada município capacitar seus profissionais para identificar o câncer infantojuvenil, poderemos dar um direcionamento mais rápido e enviar esses pacientes em um tempo mais curto para tratamento, já que o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura”, afirmou.

 

Por: Claudia Cavalcanti

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