Primeira feira do PAA em Macapá movimenta mais de R$ 54 mil na agricultura familiar



Garantir alimentos de qualidade para atender pessoas em risco alimentar através de entidades beneficentes é um dos objetivos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Nesta quarta-feira, 7, foi realizada a primeira feira em Macapá e nela 20 instituições que atendem pessoas carentes receberam alimentos do PAA.

Nessa ação na capital foram adquiridas mais de 15 toneladas, com uma movimentação financeira de mais de R$ 54 mil, beneficiando 66 fornecedores da agricultura familiar. Os alimentos chegaram pela manhã na quadra do Projeto Minha Gente, no bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá, e foram distribuídos à tarde às entidades socioassistenciais.

Uma das entidades atendidas foi a Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Amapá (AMA), que trabalha com 40 crianças e adolescentes autistas e, que pela primeira vez, recebeu os alimentos através do PAA.

 

“Para nós é uma imensa satisfação e já observamos que os produtos têm excelente qualidade. E na associação vai servir para nós trabalharmos a alimentação dos assistidos e, também para eles aprenderem a fazer sua própria comida”, destacou a diretora administrativa da AMA, Dayse Brito.

Outra entidade foi a Irmã Carmela Bonasse, que cuida de mais de 400 crianças e sobrevive de doações, localizada no bairro Marabaixo, em Macapá. Ela já recebe a produção há mais de cinco anos e o PAA é uma das melhores fontes de doações de alimentos. “É um excelente programa e que para nossa entidade é fundamental. Pois, temos crianças que só se alimentam com as refeições que tem acesso na entidade e, quando recebemos esse auxílio, temos algo a mais oferecer”, informou a coordenadora Geise Alves.

Este ano a previsão de investimento somente em Macapá é de mais de R$ 300 mil na agricultura familiar. As feiras tiveram início na última segunda-feira, 5, no município de Porto Grande, e já tem um cronograma montado até dezembro em diversas regiões do Estado, devendo beneficiar 500 agricultores e 150 entidades, em 18 localidades, com investimento total no valor de R$ 1,5 mi.

 

Um dos órgãos envolvidos na execução do PAA no Amapá é a Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), responsável pelo cadastro e a distribuição dos alimentos às entidades. “Temos a grata satisfação de estar ajudando na execução do PAA. E isso mostra o compromisso de sempre buscarmos planos que atendam pessoas e, também entidades, para que o governo cumpra seu papel de criar políticas voltadas para a comunidade em situação de insegurança alimentar”, declarou a titular da Sims, Alba Nize Colares.

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), por sua vez, é quem realiza a Chamada Pública para a seleção dos fornecedores da agricultura familiar que podem ser agricultores, assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, pescadores, agroextrativistas, ribeirinhos, entre outros, conforme estabelecido em edital.

 

“Estamos com este trabalho há dez anos e no atual cenário já contamos com 18 locais atendendo agricultores e entidades que realizam serviço social. E dessa maneira o Estado cumpre o seu papel de criar e executar programas que dão melhor qualidade de vida à sociedade”, avaliou o diretor-presidente do Rurap, Hélio Dantas.

Nos 10 anos em que funciona no Amapá, o PAA movimentou a economia do setor produtivo com aporte de, aproximadamente, R$ 15,97 milhões, sendo, deste montante, quase R$ 600 mil do Tesouro Estadual. Neste período foram 3,6 mil toneladas de 84 tipos de alimentos agrícolas doados para mais de 1,4 mil entidades, para beneficiar mais de 162 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

PAA

O Programa de Aquisição de Alimentos é um programa do Ministério da Cidadania e executado pelo Governo do Amapá que adquire alimentos direto dos fornecedores da agricultura familiar. Esses alimentos abastecem entidades da rede socioassistencial que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, bem como, da rede pública de ensino.

 

Por: Weverton Façanha /  Foto: Philippe Gomes/Secom

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