Um ano após crime, polícia do AP não identificou quem matou professora com golpes de ferro



A polícia ainda investiga evidências para poder apontar quem seria o autor do assassinato da professora Dulcivalda Gomes Santiago, morta aos 44 anos, no dia 17 de outubro de 2018, em Cutias, a 135 quilômetros de Macapá. Ela foi atacada e assassinada com golpes feitos com uma barra de ferro na cabeça, dentro da própria casa.

Desde o dia do crime, ninguém foi preso suspeito de ser o responsável pela morte. Nesse período, a polícia conseguiu uma digital como prova do homicídio, segundo o delegado Sandro Torrinha. A investigação é realizada através da Delegacia de Polícia do Interior (DPI), sediada na capital.

Torrinha citou que, para concluir o inquérito, aguarda laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec) sobre a análise da digital que, segundo ele foi encontrada intacta, em perfeito estado, no local do crime. O material foi encaminhado, de acordo com ele, em dezembro de 2018.

“Estou aguardando o laudo há um ano, uma vez concluído o laudo da Politec, com a digital em comparação, a gente já pode apontar quem é o assassino, pois é uma digital que está muito bem conservada”, explicou.

O delegado citou ainda que, apesar de precisar de mais provas, a polícia tem um suspeito, que seria o dono da barra de ferro usada no crime.

“Já temos um suspeito que não soube explicar como a barra de ferro foi parar na cena do crime. Essa barra era utilizada por esse homem para quebrar gelo e foi reconhecida por várias pessoas por ser utilizada pelo rapaz na casa dele”, explicou o delegado.

Sobre o material recebido, a Politec declarou, em nota, que “o fragmento em questão é apenas parte de uma digital colhida no local do crime, apontado como sendo do possível suspeito”, e que, a “digital não estava em perfeito estado de suas características biométricas (cristas papilares, poros), o que dificulta sua análise”.

A instituição acrescentou, no entanto, que os papiloscopista do Departamento de Identificação da Politec seguem na investigação para realizar o reconhecimento do fragmento.

“Não há prazo, pois o trabalho é estritamente técnico e depende de particularidades anatômicas da prova. Além das demandas originadas de investigações policiais, a Politec ainda atende às solicitações da Justiça. Entretanto, todos os casos são respondidos”, reforçou a nota.

Na época do crime, a Polícia Militar (PM) apurou com pessoas que conheciam a professora que ela tinha realizado um saque de R$ 1,6 mil há pouco tempo. O valor não foi encontrado na casa. O delegado informou que não foi confirmado se o saque foi feito ou não. Também não é possível afirmar ainda o que motivou o crime.

Na quinta-feira (17), quando o crime completou um ano, professores, amigos e pessoas que conheceram a história do assassinato foram às ruas de Cutias. Eles pediam justiça, celeridade na investigação e resolução do caso.

 

Fonte: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2019/10/21/um-ano-apos-crime-policia-do-ap-nao-identificou-quem-matou-professora-com-golpes-de-ferro.ghtml /  Foto: Reprodução/Facebook

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