Macapá: Cidade de registra 605 casos de malária entre janeiro e abril
Macapá registrou, de janeiro a abril deste ano, 605 casos de malária, segundo o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep). É a segunda cidade com maior número de diagnósticos da doença – só atrás de Santana, que no mesmo período, teve 673 pessoas com malária.
E os casos notificados e relatos dos moradores da costa do rio Amazonas e rio Pedreira sobre pessoas doentes deixaram em alerta as autoridades de saúde. Em abril, a prefeitura realizou um ciclo de combate à malária, com borrifação e visita nessas localidades.
É importante dizer que a malária não é contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a malária diretamente para outra pessoa. Ela é causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do Anopheles. Por isso, a principal forma de transmissão é a picada desse mosquito.
O chefe da Unidade de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores do Amapá, Jonas Ferreira, conta quais são os sintomas da malária e deixa dicas de como evitar contrair a doença.
“Essa pessoa vai começar a sentir febre, suor abundante, muita dor no corpo, na cabeça. Essa pessoa vai procurar uma Unidade Básica de Saúde. Outra recomendação é o uso de roupas e acessórios apropriados; o uso de mosquiteiros impregnados com inseticida; ferragem das portas e janelas das casas. Aqui no nosso estado, tem muitas áreas de garimpo, muitas áreas de aldeias indígenas, muitos assentamentos. Então, essa população sofre muito”, conta.
Segundo o Ministério da Saúde, Amapá registrou mais de 2,7 mil casos de malária de janeiro a março deste ano. É o quinto estado entre os nove da região Amazônica – onde se concentram 99% dos casos de malária no Brasil – que possui mais diagnósticos no período.
O coordenador-geral substituto do Programa Nacional de Controle da Malária do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica as formas de prevenção à doença.
“A principal forma de evitar a malária é com que a gente não tenha contato com o vetor infectado. Então a gente utiliza borrifação dentro das casas para matar as fêmeas infectadas, o uso de mosquiteiros impregnados de longa duração, e usar as medidas de proteção individual como roupas cumpridas. Evitar o horário ao anoitecer e ao amanhecer, que é o horário que mosquito mais pica. O melhor que a gente faz é, a qualquer sintoma da malária, procurar o diagnóstico, fazer o exame de malária, e se der positivo, tratar até o final”, enfatiza.
Então não se esqueça de se prevenir contra a malária. Se você sentir febres altas, calafrios, sudorese, tremores e dores de cabeça, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. O Ministério da Saúde alerta que o diagnóstico precoce e o tratamento oferecido são fundamentais para a cura desta doença que pode matar. Para mais informações, acesse saude.gov.br/malaria. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada Brasil.
Veja alguns trabalhos
Deixe seu Comentário