Ministério da Saúde estimula produção artesanal de máscaras de proteção durante a pandemia
A confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Amapá fez com que a população corresse às farmácias e mercados atrás de máscaras de proteção e álcool em gel. A consequência é que os dois produtos estão em falta no mercado, o que levou Ministério da Saúde (MS) a estimular a produção artesanal de máscaras.
O secretário geral do MS, João Gabbardo, fez um apelo no sentido de estimular que as pessoas produzam suas próprias máscaras de proteção. A medida visa garantir que as máscaras produzidas pela indústria sejam disponibilizadas prioritariamente para os profissionais de saúde.
“A máscara é uma barreira física utilizada pelas pessoas que estão sintomáticas para evitar que contaminem outras pessoas. Então, elas podem fazer, em casa mesmo, utilizando tecido e elástico. Vamos deixar as máscaras que têm registro, que são aprovadas pela Anvisa, para serem utilizadas pelos hospitais, pelos profissionais da área da saúde”, afirmou Gabbardo.
No Amapá, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), através da Unidade de Serviços de Saúde, orienta sobre as especificações mínimas para a fabricação das máscaras.
“O material utilizado na fabricação das máscaras artesanais é o TNT (tecido não tecido). Esse tecido tem duas camadas, sendo uma filtrante. O ideal é fazer em duas camadas e com elástico”, explicou Ruan Pereira, chefe da Unidade de Serviços de Saúde.
A SVS reitera que esta produção não tem a aprovação da Anvisa e só é indicada em caráter excepcional, ou seja, enquanto durar a pandemia.
Por: Alessandro Veloso / Foto: Foto: arquivo
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