Mercado Central e os serviços que moram no coração de Macapá há 68 anos


O mercado que avizinha o Rio Amazonas na frente da cidade completa nesta segunda-feira (13) seus 68 anos de existência. Mais do que produtos populares, o espaço entrega tradição e cultura aos seus visitantes.


Localizado estrategicamente onde as embarcações com mercadorias chegavam e saíam, surgiu o primeiro centro de comercialização de Macapá, o Mercado Central. Na época de sua inauguração, em 1953, eram comercializados produtos alimentícios como carne, peixe, frango, ervas, temperos e farinha. Serviços como sapatos, alfaiataria e roupas também faziam parte dos empreendimentos que ali podiam ser encontrados.

Ao longo de seus 68 anos, o espaço tem acompanhado o crescimento da cidade e as modernizações em sua volta. As gerações de amapaenses que já passaram por ali guardam muitas lembranças dos encontros entre amigos, da movimentação de turistas e de quase tudo que se podia encontrar no mercado, como cortar o cabelo no salão Diplomata e tomar uma cerveja gelada no Bar Du Pedro logo depois.

A Ervanária Amazônia, loja de ervas medicinais e banho, inaugurou junto com o Mercado, sua estreia foi sob a administração do antigo proprietário Martiniano da Silveira, que passou o empreendimento para seu filho Luís Carlos Carvalho Da Silveira, que mudou o nome da loja para Cabana do Preto Velho.

“Aqui o público que frequenta são pessoas que conhecem meu produto, que conhecem o poder das plantas medicinais, turistas também procuram curiosos os banhos e suas serventias. Tenho clientes tradicionais, com mais de 20 anos de casa, que se tratam apenas com produtos naturais da terra, acreditam na sua eficácia”, conta Luís.

“Assumi a loja que era do meu pai e daqui mais um tempo vou passar para as minhas filhas que já trabalham comigo”, completa o empreendedor, já com 64 anos de idade.

Funcionamento
Atualmente o monumento histórico e turístico abre de segunda a domingo, das 7h às 18h. Nos boxes internos e lojas externas é possível encontrar restaurantes, bar, lanchonetes, artesanatos, cerâmicas cunanis, jardinagem, barbearias, joalheria, relojoaria, ourivesaria, sapateiros, costureiras, loja de temperos, loja de ervas e banhos, artigos de presentes, tecnologia, quiosque de chocolate, alfaiataria, conserto de panelas e amoladores de alicate.

No Mercado Central também é possível participar de projetos, como o Dança Comunidade, realizado pelo Instituto Municipal de Turismo, com aulas às terças e quintas-feiras de 19 às 20h. A cada 15 dias o projeto realiza o Baile do Mercado, com aulas especiais que acontecem às sextas-feiras, às 18h.

 

Por Viviane Monteiro 

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