Foto: Jorge Júnior

Procon aponta diferença de quase 60% entre lojas no preço do material escolar

Pesquisa avaliou 45 produtos comercializados em papelarias e importadoras de Macapá. Confira a lista de preços.


Com o período de volta às aulas chegando, o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon) realizou uma pesquisa em estabelecimentos comerciais de Macapá, avaliando 45 itens que compõem os materiais escolares dos estudantes. O resultado apontou a diferença de até 59% nos preços dos produtos.

A ação tem como objetivo assegurar os direitos do consumidor neste período e estimular que os pais e responsáveis pesquisem antes de comprar para economizar nos gastos.

O mesmo modelo de apontador com depósito; um item bastante usado pelos alunos, foi encontrado entre R$0,50 e R$4. A diferença é ainda maior em relação ao caderno de 10 matérias capa dura, que é comercializado entre R$11,50 a R$29.

Outra diferença que chama a atenção é em relação ao preço do avental infantil, encontrado por R$9,59 e R$32. Confira a lista completa de preços AQUI.

Como foi feita a pesquisa?

A pesquisa aconteceu em três fases, no período de 2 a 20 de janeiro. Na primeira etapa, os fiscais visitaram 16 escolas particulares, onde repassaram orientações sobre a lista de material escolar e também sobre o contrato de prestação de serviços.

A segunda fase coletou o preço dos materiais escolares em 14 estabelecimentos comerciais e a última contemplou a fiscalização em 12 importadoras e 11 papelarias, observando a precificação, as formas de pagamento e a disponibilidade do Código de Defesa do Consumidor.

O diretor-presidente, José Pingarilho, orienta que os pais ou responsáveis façam pesquisa de preço antes das compras para não enfrentarem surpresas.

“É importante pesquisar, porque há muita diferença de preço entre os estabelecimentos. Se possível, tire um dia da semana para fazer essa busca, pois vai diminuir consideravelmente os custos”, alertou.

O consumidor que se sentir lesado, pode denunciar através dos números 151 e 3312-1004 ou pessoalmente, no Procon, de segunda a sexta, de 8h às 13h, na Avenida Henrique Galúcio com Jovino Dinoá, no bairro central.

 

 

Por: Alice Palmerim




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