Dia da Amazônia: Plataforma abre cadastro para amapaenses como fontes e freelancers do norte do Brasil
Conheça a Amazônia Vox, a plataforma que conecta jornalistas e produtores de conteúdo com fontes de conhecimento e freelancers da região e já conta com parcerias. O cadastro é gratuito e está aberto em www.amazoniavox.com.
Neste dia 5 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia, um tema frequente das principais notícias veiculadas na imprensa nacional e internacional, muito devido à intensificação do debate sobre os impactos das mudanças climáticas. Diante deste cenário, e em celebração à data, ganha espaço um novo ambiente de interação para as vozes amapaenses que constroem este bioma: o Amazônia Vox.
A plataforma é uma iniciativa do Instituto Bem da Amazônia e cria um Banco de fontes de conhecimento da região, em diferentes áreas de atuação e uma rede de freelancers em comunicação que atuam no território. Com isso, a plataforma ajuda a fortalecer o protagonismo amazônico e a geração de oportunidades, estimulando o empreendedorismo e fomentando a economia criativa.
Coletivo
Nesta primeira etapa, já estão cadastradas no site mais de 500 fontes de conhecimento, por conta do esforço de busca ativa realizada em sites públicos de instituições. A plataforma, porém, é construída coletivamente. No site é possível ter acesso a um link para cadastro voluntário e gratuito de fontes de conhecimento e profissionais freelancers.
Cadastro de fontes: https://www.amazoniavox.com/Fontes/cadastro
Cadastro de freelancers: https://www.amazoniavox.com/Freelancers/cadastro
Assim, as áreas de comunicação de governos, empresas, coletivos, movimentos sociais e culturais, universidades e instituições e profissionais do setor privado, terceiro setor e setor cultural podem fazer seus próprios cadastros. As informações são checadas por nossa equipe e, em seguida, disponibilizadas no site.
Esse é um esforço colaborativo entre profissionais que atuam na Amazônia, para que jornalistas e quem busca escrever ou conhecer mais sobre a região encontre com facilidade as fontes de conhecimento que atuam na região e já desenvolvem um forte trabalho. Com isso, o Amazônia Vox é mais uma contribuição ao esforço conjunto por maior protagonismo amazônico nas narrativas sobre a região.
Busca ativa
Todas as fontes disponibilizadas pela busca ativa em sites públicos e oficiais. O site respeita a Lei de Garantia e Proteção de Dados, sendo as fontes cadastradas coletadas através da pesquisa de sites institucionais. As pessoas escolhidas como fontes detém saberes de extrema importância para compartilhar sobre a região.
Desde representantes políticos até acadêmicos, o site busca dinamizar suas fontes de conteúdo, para que nessa variedade e pluralidade, o profissional da comunicação encontre o que procura, tendo como objetivo com isso garantir maior visibilidade para o conhecimento produzido na Amazônia.
O site está no ar em fase de testes e a versão beta pode ser conferida no endereço www.amazoniavox.com. As sugestões de melhorias podem, ser enviadas na área “Fale conosco” da plataforma ou através do endereço eletrônico email@amazoniavox.com
Divulgação
Para disseminar a informação da disponibilidade do site e intensificar seu uso, a divulgação da plataforma contará, a partir de seu lançamento oficial, com o apoio do International Center for Journalists (ICFJ), uma rede global que conta com mais de 160 mil jornalistas cadastrados, de 120 países.
Além do ICFJ, a divulgação da plataforma Amazônia Vox será reforçada através de entidades representativas de jornalistas e veículos de imprensa, do Brasil e de todo o mundo. Essa etapa será iniciada após as correções e ajustes no período de testes e quando a plataforma já tiver uma base de fontes mais robusta. Entre elas, está a Associação Nacional dos Jornais (ANJ),Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Jornalismo Digital (AJOR) e outras redes internacionais, como a Solutions Journalism Network (SJN).
Reconhecimento
Antes mesmo de ser lançado oficialmente, o Amazônia Vox já ganha reconhecimento de sua importância, sendo selecionado em seis iniciativas de fomento à inovação e fortalecimento da comunicação e do jornalismo, de instituições internacionais.
O Amazônia Vox foi um dos nove selecionados pelo ICFJ e Youtube Brasil a integrar o programa “Jogo Limpo 2.0”, que visa combater a desinformação no Brasil. No projeto, serão mapeados principais pontos que precisam de maior visibilidade sobre a região para combater mitos e desinformação sobre a região, utilizando equipe 100% amazônida e fontes de conhecimento da região.
O projeto também está entre os 40 selecionados para integrar a primeira etapa do projeto Laboratório de Sustentabilidade, realizado pelo Google Brasil, para reforçar o jornalismo ambiental no país e na Amazônia.
Outra seleção foi para o programa “Acelerando Negócios Digitais”, realizado pela empresa Meta (Facebook e Instagram) e o ICFJ, para promover iniciativas inovadoras que fortaleçam a comunicação, como é o caso do Amazônia Vox, que cria os bancos de fontes e freelas e terá, em etapas futuras, produção de conteúdo baseado no Jornalismo de Soluções.
No segundo semestre de 2023 está previsto o lançamento oficial da plataforma e, com ela, o início da produção de conteúdos baseados em Jornalismo de Soluções e com séries jornalísticas de fôlego. Uma das primeiras será um conteúdo sobre a primeira infância no Brasil, com enfoque nos desafios e soluções encontradas na Amazônia para a cobertura pré-natal, sobretudo em comunidades ribeirinhas. A reportagem será resultado de programa em que o Amazônia Vox foi selecionado, oferecido pelo Dart Center, da Universidade de Columbia, de Nova York.
O co-fundador do Amazônia Vox, jornalista Daniel Nardin, foi selecionado para o programa da Fundação Thomson Reuters para qualificação sobre transição justa, dentro dos estudos sobre mudanças climáticas. O jornalista também foi selecionado para treinamento ofertado pela Solutions Journalism Network (SJN) e é representante brasileiro entre os treinadores acreditados da rede global que difunde e qualifica profissionais para a abordagem do Jornalismo de Soluções.
Por Marcelle Nunes - Colaboradora da plataforma no Amapá.