Hemoap passa a oferecer exame neurovascular para pacientes com anemia falciforme
Novo serviço no Hemoap permite diagnóstico precoce de problemas neurovasculares em pacientes com anemia falciforme
O Hemocentro do Amapá (Hemoap) agora está oferecendo um novo serviço para pacientes com anemia falciforme. Pela primeira vez, o Hemoap está oferecendo o exame neurovascular, um procedimento que permite avaliar o fluxo sanguíneo cerebral e identificar possíveis obstruções nas artérias.
A anemia falciforme é uma doença hereditária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue, que ficam em formato de foice e têm dificuldade de circular pelo corpo, o que pode levar a complicações graves, como derrames e AVCs. Por isso, é importante que os pacientes com essa condição recebam cuidados médicos especializados.
Com o exame neurovascular, é possível avaliar a circulação sanguínea no cérebro e identificar possíveis obstruções nas artérias, o que permite um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais adequado para os pacientes com anemia falciforme. O exame é feito por meio de ultrassom e é indolor e não invasivo.
A oferta desse novo serviço pelo Hemoap é um avanço importante para o tratamento da anemia falciforme no Amapá. Além do exame neurovascular, o hemocentro já oferece outros serviços para pacientes com essa doença, como o tratamento com hidroxiureia, um medicamento que ajuda a reduzir as crises de dor e a prevenir complicações. O objetivo é garantir o acesso a cuidados de qualidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com anemia falciforme.
O que é Anemia falciforme?
A anemia falciforme é uma doença genética que afeta principalmente pessoas de origem africana e seus descendentes. Ela é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue, que passam a ter um formato de foice, em vez de serem redondos como o normal.
Isso pode causar diversos sintomas, como fadiga, dor nas articulações e falta de ar. Além disso, a anemia falciforme pode aumentar o risco de complicações graves, como infecções e acidentes vasculares cerebrais.
Com informações de Cássia Lima/GEA