Foto: Elisa Maciel/PMM
TEA atendemos: Iniciada 6ª edição do projeto para diagnosticar TEA em crianças

TEA atendemos: Iniciada 6ª edição do projeto para diagnosticar TEA em crianças



Neste sábado (11), a Prefeitura de Macapá iniciou a 6ª edição do projeto TEAtendemos no Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes, Zona Norte. Com continuidade no domingo (12), o mutirão vai atender 200 crianças com suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA), e realizar cerca de 800 atendimentos. A ação é voltada para famílias na lista de espera que aguardam diagnóstico para o TEA.

Até agora, 900 pessoas foram atendidas, totalizando 3.784 mil atendimentos nos mutirões anteriores do TEA. A iniciativa, executada pela da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), oferece serviços de neuropediatra, psiquiatra, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogo, psicólogo, e exames como tomografia, BERA e eletroencefalograma.

O fluxo de atendimento começa no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSI) e no Centro Especializado em Reabilitação (CER), onde os pacientes são acolhidos e inseridos na lista de espera unificada. O projeto “TEAtendemos” agiliza o atendimento, com serviços especializados e emissão rápida de laudos para o diagnóstico de TEA.

Uma das mães que participou do mutirão foi Luiziane Costa, que levou o filho Levi Lucca, de 3 anos, para fazer a avaliação. Ela conta que percebeu uma mudança no comportamento do menino há cerca de um ano e que o mutirão é essencial para ter o diagnóstico e o tratamento adequado.

“Meu filho tem 3 anos e de um ano pra cá eu senti uma mudança no comportamento dele. Ele não interage muito com as outras crianças. O mutirão, com atendimento especializado, é essencial pra gente ter o diagnóstico e poder ajudar o nosso filho da melhor forma possível”, relata Luiziane.

Luiziane Costa, mãe do Levi Lucca, espera avaliação do filho no mutirão TEAtendemos | Foto: Elisa Maciel/PMM


Segundo a secretária de Saúde de Macapá, Erica Aymoré, o objetivo do mutirão é acelerar o processo de diagnóstico e encaminhamento dos pacientes para as intervenções necessárias.

“Estamos na 6ª edição do projeto e é muito importante reforçar algumas orientações. Para ser atendido por esse projeto, basta procurar uma das nossas portas de entrada, o CER ou o CAPSI. Realizar o acolhimento inicial e ser inserido na nossa lista de espera unificada. E a partir disso, vamos realizar o chamamento dessas pessoas pela nossa central de regulação. Após ser atendido no mutirão e com um laudo para TEA, o paciente é direcionado para o CER ou o CAPSi, para dar continuidade às intervenções e aos atendimentos necessários”, explica.

 

Por Maison Brito




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