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Entenda como cuidar de pets com mobilidade reduzida

Entenda como cuidar de pets com mobilidade reduzida

Paciência e atenção são as melhores ferramentas para lidar com a rotina adaptada


As famílias podem adotar diferentes modelos: apenas casais, mães solo com seus filhos, grandes famílias com primos, tios, avós… independente do modelo, quase todas elas vêm acompanhadas de um cachorro! O pet já virou símbolo da cultura brasileira através do “vira-lata caramelo” e é parte integral dos arranjos familiares.

Quando filhotes, eles costumam ser extrovertidos e brincalhões, mas e quando a velhice chega ou um acidente acontece? A mobilidade reduzida pode interferir na rotina, fazendo com que itens de apoio, como escadas de cachorro, sejam adotadas para subir em camas que antes eram alcançadas no pulo. Para entender melhor como cuidar de pets com mobilidade reduzida, confira as dicas abaixo:

 

Adapte a casa para evitar acidentes

Quem conhece uma pessoa com mobilidade reduzida sabe: é preciso adaptar todo o ambiente para que a locomoção não enfrente ainda mais dificuldades. Quando se fala de um pet na mesma situação, as adaptações também se tornam necessárias para melhorar a qualidade de vida e a autonomia no dia a dia.

Manter todos os itens do pet em um andar térreo, deixar os potes de comida, água e os brinquedos próximos entre si, ampliar os corredores de passagem… existe uma série de detalhes que podem ser cruciais para uma movimentação mais fluida. Além de permitir que o animal ande com mais independência, esses detalhes também são importantes para evitar batidas e acidentes.

 

Invista em facilitadores

A tecnologia também mudou a indústria pet, e isso inclui acessórios de suporte e facilitadores de locomoção. Os mais comuns são as cadeiras de rodas e as próteses para animais, que fornecem apoio durante os movimentos e facilitam as caminhadas de rotina.

Para saber se seu pet está apto para o uso e qual acessório combina melhor com a sua condição, o ideal é consultar um veterinário. Ele saberá identificar exatamente qual o problema e a melhor forma de resolvê-lo, além de poder contribuir com o período de adaptação.

 

Mantenha o pet em movimento

Mobilidade reduzida não precisa e nem deve ser sinônimo de sedentarismo para os pets! A diminuição dos estímulos e da prática de exercícios pode afetar o quadro de maneira negativa, fazendo com que os músculos atrofiem, por exemplo.

A dica é construir uma rotina de exercícios adaptada às limitações do pet. Você pode fazer isso de forma independente ou buscar a ajuda de um profissional para entender quais são as melhores alternativas. Caso seja possível, é importante incluir também a fisioterapia pet no dia a dia do animal.

 

Redobre os cuidados com a higiene

Alguns animais têm como hábito promoverem a própria limpeza. Esse é o caso dos gatos, conhecidos por se lamberem com frequência, mantendo o pelo limpo por mais tempo. Em casos de mobilidade reduzida, esse hábito pode ser afetado, influenciando diretamente os cuidados com a higiene.

O ideal é manter uma rotina de banhos, tomando cuidado com as limitações do animal. Em casos no qual o uso de fraldas é necessário, também é preciso redobrar o cuidado com a higiene da pele do local.

 

Seja paciente e amoroso

Um pet com mobilidade reduzida dificilmente vai bagunçar a casa toda, revirar sacolas ou “roubar” panos do varal. Isso não quer dizer que eles não causem situações de estresse e cansaço nos seus tutores, derrubando algo, batendo nos móveis ou sendo mais “manhosos” para fazer as atividades do dia a dia.

Cada animal tem a sua particularidade e é importante manter a paciência nesses casos. Lembre-se: os bichinhos são irracionais e não fazem nada para desagradar de propósito. Eles querem apenas atenção, cuidado e muito carinho dos seus tutores.




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