Foto: Max Renê/GEA
Governador do Amapá garante realização de curso de formação de cabos da Polícia Militar

Governador do Amapá garante realização de curso de formação de cabos da Polícia Militar

Com demanda reprimida, soldados buscam ascender na carreira e fortalecer a corporação.


O governador do Amapá, Clécio Luís, recebeu no Palácio do Setentrião, nesta sexta-feira, 16, uma comissão de policiais militares, que solicitaram a realização de um novo Curso de Formação de Cabos na Polícia Militar, que não é realizado há uma década no estado.

“Estamos em fase de reajuste da máquina pública, para termos uma política estadual de valorização dos servidores públicos. Esse é um pedido muito justo, de voltar a fazer o curso para cabos, uma vez que há 10 anos ele não é realizado. A resposta foi sim, vamos voltar a ter o curso de cabos combatentes na Polícia Militar do Amapá”, afirmou o governador.

Com demanda reprimida, atualmente são cerca de 900 soldados na PM do Amapá, e boa parte dos militares poderá ingressar na formação e ascender ao cargo de cabo. O encontro foi organizado pela deputada estadual Liliane Abreu.

“Estamos gratos porque saímos daqui com uma resposta positiva. Isso é o resultado de um bom trabalho que tem sido feito pelo Governo do Estado. É o nosso comprometimento em fortalecer ainda mais a segurança pública do Amapá, com a valorização do efetivo”, declarou a deputada.

O soldado Belo Amaral, que ingressou na PM em 2018, é o presidente da Comissão de Cabos Combatentes, representando mais de 100 militares. Na reunião, o grupo apresentou dados coletados por eles para indicar a possibilidade da realização do curso. O levantamento indica que a Polícia Militar possui aproximadamente 800 vagas para a função de soldado, mas há somente 21 ocupando esta função

O Governo do Amapá estuda os detalhes para realizar o certame, com a abertura de 300 vagas. Os soldados e cabos são consideradas funções combatentes da PM. Ao passar de patente, o militar pode exercer função de comando de equipes nas ruas, além de receber uma remuneração maior.

“A gente sabe que existe uma responsabilidade fiscal que precisa ser considerada. Com a resposta positiva do governador, estamos mais tranquilos e com expectativas muito boas para a nossa tropa. A gente está ali ofertando a segurança pública no fronte e essa valorização do policial militar vai, com certeza, se refletir na rua”, destacou o presidente da Comissão.

 

Por: Fabiana Figueiredo


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