Governo do Estado e Federal debatem a "Rota Ilha das Guianas" que vai integrar o Amapá a países sul-americanos
Projetos foram apresentados pelos ministérios do Planejamento e do Desenvolvimento Regional nesta segunda-feira, 13, em Macapá.
O Governo do Amapá participou dos debates sobre as Rotas de Integração Sul-Americana. A plenária proposta pelo Governo Federal foi realizada, nesta segunda-feira, 13, em Macapá, pelas equipes dos ministérios do Planejamento e Orçamento (MPO) e da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que apresentaram a Rota Ilha das Guianas com projetos contemplados que foram articulados pelo Estado.
"A plenária foi importante para conhecermos o que o Governo Federal está planejando. O governo do presidente Lula tem trabalhado para unir o Brasil e este projeto é um exemplo disso. O Governo do Amapá está à disposição para trabalhar ainda mais em conjunto pelo desenvolvimento do estado", ressaltou o vice-governador Teles Júnior.A Rota Ilha das Guianas é uma das cinco rotas sul-americanas, projeto liderado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). As rotas são fruto de uma escuta ativa nos 11 estados brasileiros que fazem fronteira com a América do Sul.
Projetos de desenvolvimento
Com a rota, o Amapá será diretamente beneficiado em de 14 projetos, com obras previstas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Ao todo, o projeto conta com recursos federais no valor de US$ 10 bilhões, disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos regionais nacionais e internacionais.
"Recebemos o governador Clécio e representantes em Brasília no ano passado e agora estamos aqui para apresentar o que a gente já formulou. Essas rotas cumprem um duplo propósito, de integrar o Amapá com a América do Sul, com oportunidades de emprego, turismo, desenvolvimento e novas ideias, dinamizando essa relação com o comércio exterior, além de trazer o Governo Federal para os estados", ressaltou João Vila Verde, secretário Nacional de Articulação Institucional do MPO.
Por: Fabiana Figueiredo
